27/02/2025

Véspera, de Carla Madeira

 

Participe da Promoção Starman!

Os temas centrais da literatura de Carla Madeira parecem ser o perdão e a dificuldade (natural, eu diria) que temos em estabelecer uma única narrativa como sendo A Verdade: o que existe são versões da verdade, dependendo de quem vê, como vê, onde vê e por que vê. Assim como no acachapante Tudo é Rio (2014), este Véspera (2021) está cheio de personagens que amam demais e odeiam mais ainda. É tortuoso o caminho até uma redenção, se é que se alcança alguma, porque Carla entende que espirais de sentimentos fortes são como um caminhão sem freio na ladeira.

Na abertura do livro, Vedina – presa num casamento horrível com Abel, vivendo uma rotina de mútuo desprezo que ambos se recusam a abandonar – num lapso de absoluto destempero (movido pelo rancor do marido e impaciência com uma criança apenas sendo criança), abandona o filho pequeno às margens de uma avenida. Ao ver, pelo retrovisor, o choro assustado de Augusto, ela se arrepende e, sem poder parar na avenida mão única, dá a volta no quarteirão para pegá-lo de volta, mas, atrasada por um caminhão de lixo e alguns pedestres, não encontra o menino onde o deixou. Antes, crendo-se cheia de coragem para finalmente enfrentar Abel e exigir que saísse de casa, Vedina está, agora, cheia de medo de encará-lo. Como vai explicar ao marido que abandonou e perdeu seu filho?

Corta pro passado distante, onde, aos poucos, somos apresentados aos personagens cujas histórias nos conduzirão até o fatídico surto de Vedina – em especial, a de dois gêmeos, batizados de Caim e Abel (sim, ele mesmo, seu marido) em outro lapso de raiva mal-direcionada. Sobre a cabeça da fervorosa Custódia, sua mãe, paira o eterno temor de que os filhos repitam a tragédia bíblica, mas os meninos crescem muito unidos, sendo tratados e até chamados igualmente: por medo de dar mole pro azar, Custódia prefere tratá-los por Abel e Abelzinho. Quando precisam entrar na escola, porém, não há mais como negar o disparate registrado em cartório: Caim descobre seu nome real, é colocado longe de Abel (ainda que na mesma sala de aula) e um abismo imenso começa a ser entalhado entre os gêmeos.

Este segundo front narrativo é o único que realmente avança. Presa na imobilidade redundante da culpa, Vedina, no presente, fica rodopiando sobre as coisas que a levaram a ser uma mãe tão pouco amorosa para Augusto. As horas (e os capítulos) vão passando, mas ela não encontra o menino, não conta o que aconteceu ao marido, não aciona a polícia. Apenas fica ali, em perene “tela azul da morte”.

Já no passado, as coisas pegam fogo. É notável a tensão na escrita de Carla Madeira. O ódio é sempre visceral. A frieza é sempre cortante – e não é que a escritora se dedique apenas a escrever sobre pessoas e sentimentos horríveis: é que ela sabe que todo mundo traz luz e sombra dentro de si. O bom marido pode ser um pai castrador. O filho bom-moço pode ser um namorado de merda. A mãe zelosa pode ser uma controladora doentia. Ninguém é somente uma coisa e, como sabemos, todo mundo nesta vida só quer ser amado, mas, às vezes, não sabemos como nos abrir pro amor. Noutras, confundimos outras coisas com amor ou não aceitamos ser acertados onde mais dói, um risco constante.

Por isso é que os personagens de Véspera erram tanto: estão cheios de certezas, e a certeza é a mãe do engano. Uma enche a boca de “bêbado imprestável” ao falar do marido cuja libido incendiária lhe ofende, sem enxergar o homem apaixonado e dedicado por baixo; um outro deseja tanto uma mulher comprometida que comete duas besteiras enormes em sequência, forçando amor em uma e negando amor em outra; a que se afastou da sufocante casa dos pais, onde não se sentia amada, tem que ouvir calada as críticas dos que ficaram. A vida é, para todos, uma constante busca pela felicidade, mas, quase sempre, ela exige mudança, essa coisa que causa tanto medo e consequências imprevisíveis.

Véspera tem um final abrupto, num momento em que um conflito enorme se desenha, mas é interrompido pela resolução do seu drama central – e ela é mais surpreendente e polêmica do que esperamos, porque advoga que garantir a felicidade (a própria e a alheia) parece prioridade acima de qualquer lei ou medo de julgamento humano ou divino. É a caridade extrema, assim como o perdão extremo foi ponto polêmico da conclusão de Tudo é Rio. Como ele, Véspera é um livro de leitura ágil, magnética, que cativa porque seus dramas (até mesmo – talvez, principalmente – os mais feios e vergonhosos) se parecem demais com os de qualquer um.

21/02/2025

Música & Mágica #4


Participe da Promoção Starman!


LEGIÃO URBANA
V
(1991)

Eu tento, com muito afinco, não me transformar em um desses velhos que estão sempre reclamando da música feita pela juventude, porque “no meu tempo que era bom”. Confesso, porém, que nem sempre é tão fácil resistir a esse impulso. Para além das diferenças entre a música feita hoje e aquela de 10, 20, 30 anos atrás ou mais, existe o fato de que o próprio hábito de consumir música mudou muito. Hoje em dia, é raro que alguém toque um álbum inteiro no streaming – uma indústria que é alimentada, basicamente, de singles. São tempos de consumo cultural voraz, e pouca gente pode ou quer dispor de tempo para sentar e prestar atenção num álbum, do começo ao fim, e analisar todas as suas virtudes musicais e líricas (ou a falta destas).

Evitando ceder a esse temor/ódio pelo novo, então, eu tento sempre conhecer novas bandas e cantores – e, olha, tem uma moçada fazendo muita coisa boa por aí. Apesar dessa boa vontade, sinto que falta a boa parte dessa galera um pouco mais de maturidade emocional ou intelectual para processar sentimentos, em forma de letras que digam qualquer coisa que perdure para além do tempo da canção. Principalmente, se navegamos pelo mainstream, onde já esbarramos na óbvia dificuldade de encontrar uma jovem banda de rock que seja realmente popular, porque o brasileiro médio engoliu essa historinha (empurrada pela nossa goela abaixo com a força de muita grana e rádios compradas) de que “o sertanejo é a cara do Brasil”, e parece que não cabe nenhum outro tipo de música em suas preferências.

Tem gente boa fazendo música interessante e letra bacana por aí? Ô, se tem! Baiana System (BA), Academia da Berlinda (PE), Seu Pereira & Coletivo 401 (PB), Liniker (SP), Dingo (RS)... Alguns já nem tão jovens, verdade, mas, vivos e ativos. É uma questão de procurar, nada mais – só não espere ver essa galera todo domingo na Globo, como era no tempo da Legião Urbana, especialmente ali pelo final dos 80 e começo dos 90.

Essa prolixa introdução justifica-se pelo fato de que não houve (e nem deve haver mais) um letrista de rock do calibre de Renato Russo desde sua morte, nem uma banda que, ainda que limitada tecnicamente, fosse capaz de criar música que casasse tão bem com sua peculiar poesia (que costumava ignorar métricas e rimas) – e, mais importante ainda, que, com isso, gerasse sucesso popular – como foi o caso da Legião Urbana. Para este Música & Mágica, eu cheguei a cogitar O Descobrimento do Brasil (1993), um disco reconhecido como o mais diverso da carreira da Legião e aquele em que Renato parecia mais feliz e sábio, como que plenamente recuperado de uma bad trip e cheio de fé no futuro.

Daí, pensei: que nada, eu quero falar é do Renato numa pior, mesmo; da falta de esperança daqueles tempos, em que toda a nossa alegria pelo fim da ditadura, menos de uma década antes, já havia se transformado em desencanto, pelos sucessivos e fracassados planos econômicos e pela corrupção desenfreada dos governos Sarney e Collor; de como Renato, Marcelo Bonfá (bateria) e Dado Villa-Lobos (guitarras) ousaram cometer V, um disco progressivo, na esteira do monumental sucesso de um disco “fofo” e acústico, como foi o multiplatinado As Quatro Estações (1989).

A estranheza já bate à porta na primeira faixa, a curta “Love Song” – poema em português arcaico, escrito pelo trovador Nuno Fernandes Torneol, no século XIII. Prova da versatilidade de Renato, com a voz em primeiro plano em tom baixo, enquanto, ao fundo, sua voz ecoa vários tons acima, trazendo um clima quase gregoriano. Logo em seguida, a música mais longa da Legião Urbana: “Metal Contra as Nuvens”. São 11 minutos, divididos em quatro blocos instrumentais de andamentos variados, que alternam a doçura acústica da introdução e do encerramento com a fúria guitarreira setentista do segundo movimento e a atmosfera contemplativa dos teclados épicos do terceiro. Uma peça progressiva, inclusive, em sua letra com ambições de saga épica. Não testou a memória do ouvinte, como os nove minutos de “Faroeste Caboclo”, mas, certamente, ajudou a testar os limites da gravação em vinil simples: V tinha uns 50 minutos totais e quase virou disco duplo.

A seguir, mais viagem, nos cinco minutos da delicada instrumental “A Ordem dos Templários”. Fechando o que era o lado A do álbum em vinil, os quase oito minutos de “A Montanha Mágica” são como uma bad trip de heroína, em que Renato capricha na psicodelia evocada na letra: “um outro agora vive minha vida / sei o que ele sonha, pensa e sente”; “minha papoula da Índia, minha flor da Tailândia / és o que tenho de suave /e me fazes tão mal”. A delícia e a dor do vício, como num furacão de imagens e guitarras distorcidas, que termina com uma decisão desesperada: “chega, vou mudar a minha vida”.

Renato, Dado e Bonfá: fomos tão joooooovens

Um pouco mais convencional, a segunda metade do disco começa com “Teatro dos Vampiros”, que vinha embalada em uma leveza pop que açucarava uma das letras mais desoladas de Renato. A falta de amor e de perspectivas, a barra de viver no armário (que já nem era o caso dele, àquela altura) e de ter que parecer feliz sem estar, num país que massacrava seus cidadãos sem dó. Deve ter sido proposital que, após tanta deprê, “Sereníssima” venha socorrer o ouvinte com sua melodia alto-astral, uma das músicas mais simpáticas da Legião Urbana, com direito a gritinhos histéricos, e que, para nossa surpresa, não soa deslocada entre tanta lisergia.

Na sequência, o magnum opus do álbum: “Vento no Litoral” não evoca o céu azul de uma praia ensolarada, mas praias cinzentas, escarpadas, onde só se caminha bem abrigado do frio cortante. Ali, na margem, Renato lamenta a perda de alguém, sem deixar claro se essa pessoa partiu ou morreu. Felizmente, por mais que o verso “eu deixo a onda me acertar / e o vento vai levando tudo embora” possa ter contornos suicidas, mais à frente ele respira fundo e cata os pedaços: “já que você não está aqui / o que posso fazer é cuidar de mim”. É impossível ficar indiferente a “Vento no Litoral”, um dos melhores momentos de toda a discografia da Legião.

A bad é rebatida com “O Mundo Anda Tão Complicado”, em que tudo é esperança de um futuro bonito, com a letra descrevendo a rotina de um casal se mudando pra morar juntos. Levinha, bobinha, mas chega em ótima hora. A letra é mais um atestado da capacidade de Renato Russo de botar letras imensas na cabeça do ouvinte, mesmo que elas tenham pouca ou nenhuma rima, exceto pelo refrão.

“L’Âge d’Or” é sobre autoconhecimento e desistir das coisas que não valem a pena. A letra menciona “jovens gigantes de mármore”, que podem ser menção à banda Young Marble Giants, banda galesa de pós-punk, o movimento de onde se origina a Legião – mas que pode ser, também, prova da fé de Renato na beleza e tenacidade da juventude que, eventualmente, o substituiria. É o terceiro uso no disco do mesmo timbre distorcido de guitarra, fazendo desta uma faixa meio cansativa.

O ouvinte começa a desejar o fim e, felizmente, ele chega bem bonito: “Come Share My Life” é uma cover instrumental de um bonito folk de 1965, de Glenn Yarbrough. Levada ao piano sobre uma cama de sintetizadores e nada mais, encerra um disco atípico dentro da obra da Legião, uma banda de som cuja marca era não ter uma marca. Se não eram especialmente originais ou tecnicamente impecáveis, Renato, Dado e Bonfá (e antes, também, Renato Rocha) sabiam como poucos o que fazer para grudar nos ouvidos e mentes dos fãs, e o fizeram com uma obra que, amada ou odiada, podia ser chamada de tudo, menos de vazia ou incoerente.


* * * * *


Legião Urbana
V
Produzido por Mayrton Bahia e Legião Urbana
Lançado em 15 de Dezembro de 1991

01. Love Song
02. Metal Contra as Nuvens
03. A Ordem dos Templários
04. A Montanha Mágica
05. O Teatro dos Vampiros
06. Sereníssima
07. Vento no Litoral
08. O Mundo Anda Tão Complicado
09. L'Âge d'Or
10. Come Share My Life

18/02/2025

Ainda Estou Aqui

 

Não se esqueça que tem Promoção Starman rolando!

Aconteça o que acontecer no próximo dia 2 de março, Ainda Estou Aqui já é um fenômeno consolidado: além de muitíssimo elogiado e premiado mundo afora, já é um dos cinco filmes brasileiros mais vistos da História - imagina se não tivesse sido alvo de uma chocha tentativa de boicote! – e uniu os brasileiros em reconhecimento ao superlativo talento de sua estrela, Fernanda Torres, que esbanja graça e simpatia em nosso nome, em suas aparições televisivas.

Não é que não importe ganhar o Oscar: importa muito, principalmente se lembrarmos que a Argentina tem dois e a gente não tem nenhum.

Até o momento em que escrevo esta resenha, dos dez indicados a Melhor Filme, eu só consegui ver três: Duna Parte 2, A Substância e Ainda Estou Aqui. O nosso filme é, de longe, o que reúne mais atributos que o qualificam para o grande prêmio da noite. Para começo de conversa, não é uma alegoria regada a efeitos especiais, como os outros dois – e não estou, aqui, tentando diminuir os muitos méritos de um ou de outro. Ele larga na frente porque é uma história verdadeira, de gente como a gente, passando por eventos assustadores, aos quais estamos suscetíveis a reviver, a qualquer instante, porque uma parcela ignorante ou amnésica da população anseia pela volta do país a um tempo sem liberdade.

Os Paiva: mãe zelosa, pai coruja.

Quando o ex-deputado Rubens Paiva (Selton Mello) é levado do convívio com sua família para nunca mais ser visto, já havíamos passado o primeiro terço do filme testemunhando a rotina feliz de sua família de classe média, no Rio de Janeiro de 1971. Ao contrário de filmes como Cidade de Deus (2002), ou mesmo Central do Brasil (1998), estas não são pessoas marginalizadas, de uma realidade muito distante daquela do público que vai ao cinema. São uma família comum, fazendo coisas que famílias comuns fazem (talvez apenas com um pouco mais de dinheiro que a maioria das famílias comuns).

Atingidos em cheio pela marreta autoritária do então presidente Emilio Garrastazu Médici, não apenas seu marido é “sumido”, como a própria Eunice Paiva (Fernanda Torres) e uma de suas filhas são “convidadas” a participar de sucessivos e exaustivos interrogatórios, a fim confirmar uma alegada associação com “comunistas”. Ao sair, Eunice, no fundo, sabe que seu marido dificilmente retornará: embora não desista de questionar e de esperar, conforme passa o tempo, suas esperanças vão morrendo, a cada negativa da polícia aos seus pedidos para ver Rubens ou apenas para saber qualquer coisa sobre ele.

O que lhe resta, então, é tocar a vida. Quando Eunice chora, nunca é desabando de luto: é sempre aquela lágrima fugidia, sem soluços, porque ela sabe que não pode sucumbir, que precisa ser forte pelo marido ausente, pelos filhos e por ela própria – e ela se mostra forte. Com toda a dor do mundo e temor pelo futuro, mas, sim.

Eunice Paiva: pra frente é que se anda, porque a alternativa é pior.

Há dois momentos especialmente representativos da força de Eunice Paiva: o já famoso (pois recortado em diversas resenhas do filme no YouTube) passeio no shopping, em que seus filhos lancham, enquanto ela se pega reparando nas pessoas seguindo com suas vidas, felizes, alheias a todo o drama que ela está vivendo; e outro, quando, ao ser entrevistada e fotografada para uma revista, ela ignora o pedido desta por uma foto triste, sombria – como supostamente conviria a uma vítima da ditadura – e pede aos filhos que caprichem no sorriso.

Após tantas indicações e vitórias, qualquer coisa que se diga sobre a atuação de Fernanda Torres é chover no molhado. Se não leva o Oscar, não terá sido por falta de merecimento, mas porque sabemos que ele é, essencialmente, uma premiação de americanos para americanos, que, de vez em quando, lembram-se de incluir uns gatos pingados da produção de cinema do resto do mundo em categorias além da restritiva Melhor Filme Estrangeiro. Será ótimo se o filme vencer nesta categoria (que parece a mais “fácil”), mas um Oscar para Fernanda Torres teria o potencial de unir, por um instante que fosse, os corações e mentes do país, fazendo com que nossos muitos e imensos problemas parecessem um pouco menos assustadores.

Na verdade, é um vacilo da Academia que o filme não tenha ainda mais indicações, como o roteiro (adaptado do livro homônimo de Marcelo Rubens Paiva, filho caçula do casal) e a direção segura de Walter Salles, ou a sóbria atuação de Selton Mello como Rubens Paiva. É uma obra lançada em tempos muito sombrios, sobre outros tempos muito sombrios, para lembrar às pessoas que não há mal que não possa retornar, se a gente baixar a guarda (anistia, nem a pau!). São elementos que a Academia costuma prezar, mas, como dito lá no começo, com ou sem prêmios, Ainda Estou Aqui já é o campeão moral da temporada.

04/02/2025

PROMOÇÃO: Starman, Vol. 1 (2008)

Se você nunca leu Starman, mas já leu a resenha da Edição de Luxo, vol. 1, logo abaixo, deve ter ficado, no mínimo, curioso com o trabalho de James Robinson e Tony Harris. Ao saber, porém, que são seis livros com preço de três dígitos, talvez tenha ficado um pouco receoso de gastar seus suados caraminguás e não curtir as histórias daquele bichão de mais 400 páginas (embora eu ache altamente improvável).

Seria bom poder ler uma prévia de Starman sem ter que pagar, né?

Não diga mais nada: o Catapop está sorteando um exemplar de Starman, Vol. 1, daquela primeira coleção abortada pela Panini, em 2008. Ela compila as edições de 0 a 9, em 260 páginas. Não é a Edição de Luxo, mas, ainda assim, é um luxo de edição - e é de graça, né, meu filho? Se dizem que até injeção na testa é bom quando é de graça, imagina um gibi dessa qualidade!

O sorteio será eletrônico e seus números serão aleatórios - eu farei uma lista numérica com os nomes dos participantes, na ordem em que eu verificar que cada um cumpriu sua meta - o que talvez garanta que seu nome não esteja num bloco de números próximos.

Durante os meses de fevereiro e março, siga os seguintes passos:

1) No Instagram, siga o @catapopnoinsta.

2) Repostar em seus Stories uma publicação qualquer vale um número para o sorteio. Reposte quantas quiser, mas, ATENÇÃO: só valem posts a partir de 15 de janeiro de 2024, quando o blog deixou o nome A Era do Ócio e voltou se chamar Catapop.

3) Recomendar um(a) seguidor(a) para o perfil (peça a ele/ela que te marque como padrinho/madrinha da indicação, numa mensagem via DM) vale dois números para o sorteio: indicador e indicado ganharão números.

4) Comentar aqui no site vale três números para o sorteio por comentário, desde que ele não seja somente uma fala genérica tipo "falou tudo!", "concordo com você!" Argumente, seja a favor ou contra, mas gaste um pouco de seu tempo digitando. Se você ainda não leu, assistiu ou escutou o objeto do texto, fale um pouco de seu interesse ou sua expectativa - ou até da falta destes, se for o caso - em relação a ele.

5) Reze a Deus, Alah, Odin, Oxalá, Ganesha, Rao, Khonshu, qualquer um! Não vale números pro sorteio, mas, se você tem fé, pode te ajudar a ganhar.

6) O sorteio acontecerá na segunda-feira, dia 31 de março de 2025, e o livro Starman, vol. 1 (2008) será enviado pelos Correios ao ganhador. Somente residentes no Brasil podem participar.

No mais, não tem nada mais. Boa sorte a todos!